Leal da Costa: «Estamos preocupados com importação de medicamentos falsos»

Leal da Costa, o secretário de Estado adjunto da Saúde, numa entrevista hoje à TSF, diz que o Infarmed está a investigar não só as vacinas da gripe que foram importadas ilegalmente de Espanha, mas também está a tentar perceber outros casos de importações ilegais.

«Estamos acima de tudo preocupados com todo o tipo de importação de medicamentos falsos. Vamos tentar perceber se houve outras vacinas importadas de via ilegal», explica.

Leal da Costa explica que quanto a este caso, em concreto, das vacinas que vieram de Espanha ilegais e sem as necessárias condições de segurança como a refrigeração o Infarmed está a tentar perceber se estas são eventualmente falsas.

«Aquilo que está a ser apurado é se na realidade o que foi importado, tendo sido importado ilegalmente, não poderá corresponder aos medicamentos que dizem ser. Este mercado tem dificuldades de controle, porque as barreiras fronteiriças não existem, como também sabemos que existe um mercado ilegal muitas vezes através da internet que leva a que se vendam medicamentos falsos por essa via», adianta.

Leal da Costa, secretário de Estado adjunto da Saúde, entrevistado pela TSF, mostra-se também convicto que os ganhos de saúde com o eventual prolongamento de horários nos centros para acudir aos casos de gripe serão sempre superiores ao aumento da despesa.

Leal da Costa não sabe ainda quantos médicos serão mobilizados para dar resposta a esse prolongamento do horário dos centros de saúde e quais os custos.

Este responsável anunciou que as administrações regionais de saúde podem decidir com, 12 horas de antecedência, o alargamento do horário dos centros de saude até às 22:00 para dar resposta aos casos de gripe.

Nesta entrevista à TSF, o secretário de Estado adjunto da Saúde apelou também aos profissionais de saúde para que denunciem casos de idosos negligenciados.

Na semana passada o ministro Paulo Macedo disse que as urgências hospitalares estão a receber muitos idosos que estão em lares onde aparentemente não estão a ter a assistência devida.

O Governo distingue no entanto as que estão legalizadas e as outras onde os idosos podem não estar a ser convenientemente tratados.

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