Os dados apresentados no documento da Direção-Geral da Saúde dizem respeito a mais de 5.000 registos feitos durante o ano de 2012 por 95 centros de saúde.
Assim, no ano passado, 65,1% dos bebés analisados receberam aleitamento materno exclusivo até à quinta ou sexta semana de vida, descendo para 54,5% aos dois meses de vida e para 50,2% aos três meses.
Em comparação com o Registo do Aleitamento Materno de 2011, notou-se em 2012 um aumento da percentagem de bebés a receber leite da mãe em exclusivo.
Contudo, a duração mediana do aleitamento materno foi superior a seis meses quer em 2011 quer em 2012.
No ano passado, 35% dos bebés acompanhados pelo registo só eram alimentados com leite materno aos quatro meses e 22,4% eram-no aos cinco meses.
Entre os dois e os três meses, o aleitamento materno exclusivo representava 54,5% dos bebés, enquanto o aleitamento só com base em leites de fórmula era feito por 22,3%. Em quase 20% dos casos o aleitamento era misto.
Ao nível dos hospitais, participaram no Registo do Aleitamento Materno 25 unidades públicas e uma privada, contribuindo com cerca de 4.000 registos.
Dos mais de 3.000 registos dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), até à data da alta, 74,5% dos bebés recebiam como alimento o leite da mãe em exclusivo, contra apenas 1,3% que só recebiam leite artificial.
Os restantes casos recebiam aleitamento materno e artificial cumulativamente.