«Era absolutamente indispensável e inevitável. Os hospitais com gestão empresarial não suportam cortes de 15 por cento no seu orçamento. Isso seria cortar na assistência e qualidade», afirmou João Semedo.
A reacção do deputado surgiu depois de os Ministérios da Saúde e das Finanças terem assinado um despacho, no qual anulam os cortes nas despesas que estavam previstos inicialmente.
João Semedo disse ainda considerar que este despacho conjunto é o «reconhecimento da importância» que tem o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Do lado do PSD, o líder parlamentar Miguel Macedo disse apenas ser «muito importante a capacidade de executar com rigor o orçamento do próximo ano».
Já o PCP, pela voz de Bernardino Soares, sublinhou que o anúncio do Governo só «veio comprovar que a medida, para além de ser injusta para os trabalhadores, prejudica fortemente os serviços públicos».
Por seu turno, a deputada do CDS-PP, Cecília Meireles, afirmou que o partido «votou contra as excepções nas empresas públicas, pelo que vai pedir explicações sobre esta nova excepção».