PSD diz que «é importante executar com rigor» orçamento para 2011

Numa reacção ao recuo do Governo de obrigar os hospitais com gestão pública empresarial a cortes de 15 por cento nas despesas, o PSD disse que é importante «executar com rigor» o orçamento para 2011. Por seu turno, o PCP entende que o recuo veio comprovar que a medida era «injusta», enquanto o BE entende que era «inevitável».

«Era absolutamente indispensável e inevitável. Os hospitais com gestão empresarial não suportam cortes de 15 por cento no seu orçamento. Isso seria cortar na assistência e qualidade», afirmou  João Semedo.

A reacção do deputado surgiu depois de os Ministérios da Saúde e das Finanças terem assinado um despacho, no qual anulam os cortes nas despesas que estavam previstos inicialmente.

João Semedo disse ainda considerar que este despacho conjunto é o «reconhecimento da importância» que tem o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Do lado do PSD, o líder parlamentar Miguel Macedo disse apenas ser «muito importante a capacidade de executar com rigor o orçamento do próximo ano».

Já o PCP, pela voz de Bernardino Soares, sublinhou que o anúncio do Governo só «veio comprovar que a medida, para além de ser injusta para os trabalhadores, prejudica fortemente os serviços públicos».

Por seu turno, a deputada do CDS-PP, Cecília Meireles, afirmou que o partido «votou contra as excepções nas empresas públicas, pelo que vai pedir explicações sobre esta nova excepção». 

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