Ana Jorge falava em conferência de imprensa em Évora, onde decorre a XI Conferência Ibero Americana de Ministros da Saúde, acompanhada pelo homólogo mexicano, Jose Córdova Villa Lobos.
Sobre a origem dos casos, Ana Jorge adiantou que os últimos dois doentes identificados com o H1N1 tinham estado em Espanha, um deles (um jovem de 21 anos) em Ibiza e o outro (uma criança de três anos) em Palma da Maiorca, onde terão contraído a doença.
A ministra lembrou que Espanha é um dos países europeus onde se registam mais casos de H1N1 e que é natural que possam existir infecções de portugueses neste país, dada a sua proximidade e por ser um destino de férias dos portugueses.
Segundo o balanço da ministra, desde 24 de Abril e até hoje, foram registados em Portugal 13 casos de infecção pelo vírus da gripe A, «todos eles importados», sendo que, neste total, estão englobados os últimos dois casos positivos.
«Nas últimas horas, estiveram em investigação cinco casos, tendo sido dois deles positivos», afirmou, explicando que, neste momento, encontram-se em investigação quatro suspeitas (três que já estavam em análise e mais uma surgida entretanto).
A existência em Portugal de 13 casos de infecção pelo vírus H1N1, «todos eles de evolução clínica muito benigna», de acordo com a ministra, «alerta para o reforço das medidas de prevenção já tomadas», para que seja possível a «imediata localização e contenção dos casos».
Contudo, Ana Jorge considerou que o país ainda não está perante uma pandemia.
