O Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos está preocupado com as palavras do ministro da Saúde, Paulo Macedo, sobre a redução, entre 10 e 15 por cento, na despesa da saúde pública que irá incidir sobre a indústria farmacêutica e os prestadores privados.
«É evidente que estas reduções de despesa terão influência na qualidade dos serviços prestados aos utentes. Implicam uma redução dos cuidados de saúde. É uma situação que nos deixa preocupados», disse à TSF o presidente do Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos.
A organização cívica receia ainda que o governo siga uma «política assistencialista» quando garante que as pessoas com baixos rendimentos económicos serão poupadas.
«A consideração que o ministro diz ter com as pessoas de baixos recursos económicos demonstra que o governo quer aplicar medidas assistencialistas. Não é isso que os portugueses precisam», sublinha Carlos Braga.
«A população quer que os seus direitos sejam reforçados. Quer que se mantenha o acesso ao Serviço Nacional de Saúde e a outros serviços do sector público de saúde», conclui.