Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária garante que números não são «camuflados»

O presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) não aceita as críticas da Associação dos Cidadãos-automobilizados. Luís Farinha assegura que não existe manipulação dos números de mortos nas estradas e que o método, arpovado internacionalmente, também contabiliza o número de óbitos até 30 dias depois do acidente.

Luís Farinha contesta as críticas da Associação dos Cidadãos-automobilizados, e diz que as estatísticas já são feitas com o número de pessoas que acabam por morrer nos hospitais, até um mês depois do acidente.

«A contabilização é feita das pessoas que morrem na estrada e também das pessoas que morrem nos 30 dias seguintes com base num índice. Índice esse que se chegou por meio de um estudo que envolveu cerca de um milhão de casos», diz Luís Farinha.

O presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária acrescenta que «os métodos não mudaram, os métodos são iguais desde há vários anos».

«Está em estudo encontrar uma solução para deixar de se utilizar este método, que é aceite internacionalmente, e passarmos a ter o número exacto», acrescenta Luís Farinha.

«Estando a diminuir 66 por cento de 2000 e 2008, o número de feridos graves, creio que também o número de pessoas que morrem a 30 dias também estará a diminuir», explica Luís Farinha.

O presidente da ANSR garante que «os números não são camuflados, o método é conhecido e é o mesmo ao longo de anos seguidos».

As metas previstas no Plano Nacional de Prevenção Rodoviária «foram todas ultrapassadas», tendo-se reduzido, entre 2000 e 2008, 56 por cento no que diz respeito a vítimas mortais e 66 por cento de feridos graves.

«Ultrapassou-se o que estava previsto no Plano Nacional de Prevenção Rodoviária», diz o presidente.

Ainda assim, o presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária não está satisfeito, dizendo que é sempre preciso melhorar.

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