Cerca de três dezenas de pessoas, vestidas à civil, manifestaram-se, durante a tarde, em Belém, apesar de Cavaco Silva, Presidente da República, não os poder receber, por se encontrar em Londres.
Em declarações à TSF, Armando Ferreira, do Sindicato Nacional de Polícia, que convocou a vigília, apontou algumas das críticas dos profissionais, como «o aumento da idade da reforma» e a suspensão de cursos de polícias, que «saiu cara durante um ano».
Os policias também estão contra o facto de os familiares dos profissionais da PSP deixarem de ter acesso ao subsistema de saúde daquela força policial, adiantou.
O sindicalista acrescentou que os politicas também se opõem ao actual regime jurídico destinado a quem agride ou pretenda agredir agentes policiais, que, consideram, é pouco «punitivo».
Ao final da tarde, os policias em vigília foram recebidos pelo assessor de Cavaco Silva para a área de segurança, para apresentarem as suas reivindicações.
Entretanto, os policiais foram convocados para uma reunião, na sexta-feira, com o Ministério da Administração Interna.
Apesar de não conhecerem o tema da reunião, os policias esperam que sirva para reatar as negociações sobre o estatuto de carreiras, que estavam praticamente congeladas.