GNR atenta a «comportamentos de risco»

A «Operação Ano Novo» inicia-se esta quarta-feira com milhares de efectivos da GNR atentos aos «comportamentos de risco» dos condutores, sobretudo os que circulam nas estradas do litoral e da zona algarvia.

«A nossa principal preocupação serão todos os comportamentos de risco, quer para o condutor como para terceiros», afirmou um responsável da GNR, capitão João Figueiredo, em declarações à Agência Lusa, sublinhando que a atenção dos militares não se limitará às manobras perigosas ou excesso de álcool.

Entre as 00h00 desta quarta-feira e a meia-noite de dia 3 de Janeiro estarão 1200 patrulhas dispersas pelas estradas portuguesas, o que se traduz na presença de cerca de 2600 militares, que irão assegurar a gestão rodoviária na véspera da Passagem de Ano e nos dias posteriores.

Apesar dos meios humanos e materiais serem os mesmos que foram utilizados na «Operação Natal», o responsável da GNR alerta para o facto desta operação assumir um conceito distinto: «O Natal, que é uma festa familiar, é bem diferente da concentração de massas que caracteriza a Passagem de Ano. Por isso, a nossa preocupação incidirá nos grandes centros urbanos».

Assim, o litoral e o Algarve são os locais onde se prevê maior concentração de pessoas durante os festejos da Passagem de Ano, razão pela qual são apontados pela GNR como prioritários.

«Mas o interior e o resto do país não serão esquecidos», frisou o capitão da Guarda Nacional Republicana (GNR).

As condições meteorológicas constituem também um motivo de preocupação para o capitão João Figueiredo, que sublinha a necessidade dos condutores adoptarem especiais cuidados na condução. Ainda assim, a GNR espera que o mau tempo «não seja tão adverso como nos dias 23 e 24 de Dezembro», altura em que várias estradas foram cortadas devido à neve e gelo, além da chuva intensa.

No ano passado, em igual período, a «Operação Ano Novo» registou 1143 acidentes, dos quais resultaram sete vítimas mortais, oito feridos graves e 350 feridos ligeiros. Estes números referem-se apenas à sinistralidade registada pela GNR.

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