Uma fonte da Unidade Nacional Contra o Terrorismo (UNCT) disse, esta segunda-feira, à agência Lusa que o suspeito, que ficou em prisão preventiva por decisão judicial, foi detido na sexta-feira à noite na zona da Apelação, em Loures.
Antes disso, foram presos preventivamente dois outros elementos do grupo, que formavam o trio dos «elementos mais activos e preponderantes» na actividade criminosa de alta violência, acrescentou.
A fonte adiantou que os detidos têm todos menos de 20 anos, são de nacionalidade portuguesa com ascendência africana e têm um «extenso cadastro criminal» por tentativas de homicídio, furtos, roubos à mão aramada e posse de armas ilegais.
O grupo, suspeito de diversos roubos de viaturas à mão armada ("carjacking") que utilizaram depois noutras actividades ilícitas violentas e em «pelo menos dois assaltos a carrinhas de valores», tinha uma estrutura mais alargada que continua a ser investigada, mas estes eram os alegados cabecinhas, o que leva a PJ a considerar que o grupo foi «praticamente desmantelado».
O grupo utilizava «automóveis de elevada cilindrada» e fazia «actuações rápidas, normalmente acompanhadas de disparos de armas de fogo, para assaltar os funcionários das empresas de transporte de valores».
Durante a investigação foram aprendidas seis armas proibidas, entre elas as duas caçadeiras de canos serrados, pistolas e armas brancas.