PSP teme infiltração de grupos extremistas no protesto "geração à rasca"

Na véspera do protesto "geração à rasca", a PSP teme a infiltração de grupos de extrema-direita nas manifestações marcadas para várias cidade do países.

A organização do protesto "geração à rasca" fala em manifestações pacíficas, mas as autoridades estão a vigiar os preparativos com um cuidado especial.

Porque foi onde tudo começou, a PSP está a monitorizar com particular atenção tudo o que se passa no Facebook.

Todos os movimentos nas redes sociais estão a ser investigados e os blogues dos organizadores do manifesto "geração à rasca" estão sob vigilância das autoridades.

À TSF, o porta-voz da PSP explicou que este olhar atento faz parte dos procedimentos de prevenção e segurança.

Mas de acordo com a imprensa desta manhã, o Serviço de Informações e Segurança (SIS) está também envolvido na preparação do dispositivo que vai este sábado para as ruas.

O SIS está especialmente atento aos grupos ou indivíduos extremistas que se possam infiltrar nas manifestações. Segundo o Correio da Manhã e o DN, a PSP e o SIS já tiveram várias reuniões por causa desta possibilidade.

A questão foi também abordada com a organização. João Labrincha vê com, bons olhos esta atenção especial com grupos radicais mas promete um protesto pacífico.

A manifestação auto-intitulada "geração à rasca" vai sair à rua em 11 cidades, do Norte a Sul do país, desde Braga a Faro, às 15:00.

Os patrulheiros e os agentes de equipas de Intervenção Rápida vão ser a face visível do policiamento deste protesto mas, segundo o Correio da Manhã, na operação vão estar também envolvidos agentes à civil.

O DN acrescenta que o Corpo de Intervenção e o Grupo Cinotécnico da PSP também vão estar de prevenção.

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