2022 em imagens: das estradas cortadas aos desalojados. Chuva recorde deixa Portugal debaixo de água

A chuva que se abateu sobre o país em dezembro causou cheias e deixou várias vias de diferentes cidades condicionadas. A Proteção Civil chegou a pedir às pessoas para limitarem as deslocações. Veja as imagens.

A chuva que se abateu sobre o país em dezembro causou cheias e deixou várias vias de diferentes cidades condicionadas. A Proteção Civil chegou a pedir às pessoas para limitarem as deslocações. Veja as imagens.

A chuva persistente causou, em dezembro, inundações e o corte de estradas, o encerramento de escolas e vários desalojados, sobretudo nos distritos de Lisboa, Setúbal, Santarém, Évora e Portalegre. Perante este cenário, a Proteção Civil pediu à população para restringir as deslocações.

As principais ocorrências foram relacionadas com inundações, quedas de árvores e deslizamentos de terras. No distrito de Portalegre, a chuva intensa provocou inundações em vias públicas e algumas habitações. Os concelhos de Avis, Sousel, Monforte, Elvas, Campo Maior e Arronches foram os mais afetados.

As Câmaras municipais de Campo Maior e de Fronteira (Portalegre) acionaram os Planos Municipais de Emergência de Proteção Civil, na sequência dos prejuízos causados pelas inundações.

A Baixa de Algés, em Oeiras, no distrito de Lisboa, inundou duas vezes e a forte chuva que caiu em Lisboa fez também "muitos estragos" no concelho de Cascais.

Várias vias de Lisboa inundaram, como os túneis do Campo Pequeno, Campo Grande, Avenida João XXI e Avenida de Berlim, a Radial de Benfica e vários locais em Alcântara.

Entre as ocorrências registadas houve um deslize de terras na Azinhaga da Torrinha, na freguesia lisboeta de Santa Clara, que impediu dez moradores de sair de casa.

Além de vários desalojados em concelhos do distrito de Portalegre, também foram registados desalojados e várias casas e estabelecimentos comerciais inundados no concelho de Odivelas (distrito de Lisboa), 17 pessoas ficaram desalojadas na Amora (concelho do Seixal, distrito de Setúbal) e oito pessoas foram para o centro de acolhimento temporário criado pelo município de Loures na sequência do temporal, depois de as suas casas terem ficado "sem condições de habitabilidade".

O Ministério da Educação remeteu para cada escola a decisão de suspender as aulas e muitas encerraram na Área Metropolitana de Lisboa, nomeadamente no concelho de Oeiras, onde a Câmara pediu aos pais que fossem buscar as crianças e se resguardassem em casa.

No Alentejo também encerraram algumas escolas e houve instituições de ensino superior que optaram por suspender as atividades presenciais e permitir aulas online.

O futebol também foi afetado. O jogo entre Sporting e Marítimo, para a Taça da Liga, foi disputado sem público nas bancadas do Estádio José Alvalade, em Lisboa.

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