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Do litoral ao interior, este ano é para dar a conhecer os destinos outdoor, porque, de acordo como Miguel Anjos, diretor do evento, é lá que todas as atividades acontecem e é onde as pessoas podem experienciar uma ou outra modalidade e Portugal oferece uma panóplia de locais, que neste momento já estão identificados e parametrizados com o nome de estações náuticas.
"Não deixam de ser regiões que criaram condições apetecíveis para que as pessoas possam praticar a sua atividade outdoor de uma forma sustentável e com uma oferta diversificada da região".
Só a Região Centro acolhe o maior número de Estações Náuticas certificadas. Ao todo são 8 e representam 41% do total de parceiros da rede, envolvendo mais de 300 parceiros, desde a animação turística, a operadores marítimos ou alojamento local, num trabalho em rede para cativar visitantes com outros motivos pelos quais vale a pena visitar essas zonas do país, desde a gastronomia, ao património, ou mesmo as artes e tradições ligadas ao mar, rios, lagos ou barragens.
O "Glamping" é outra aposta da edição deste ano, que transporta as pessoas para uma nova esfera do que é o campismo na era moderna, que junta camping com glamour e já tem uma oferta variada em Portugal, adianta Miguel Anjos.
O processo de certificação das Estações Náuticas começou em 2018 e hoje a rede já conta com 30 em todo o continente (3 por certificar) que envolvem cerca de 1300 entidades, mais de 60% são empresas, 50 municípios, 3 Comunidades Intermunicipais e cerca de 300 associações e entidades locais com intervenção na náutica de recreio e no turismo náutico.
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Este é um conceito que engloba modalidades como o wakeboard, o ski aquático, canyoning, rafting, kitesurf, surf, windsurf, bodyboard, stand-up paddle, vela, passeios de barco, mergulho, remo, canoagem ou caiaque.
Esta é uma feira referência para marinas, barcos, equipamentos desportivos e toda a fileira da indústria ligada ao mar até caravanismo ou campismo que na ultima edição da Nauticampo realizada em 2022, de forma presencial pela primeira vez, após os confinamentos provocados pela pandemia, teve 83% dos expositores a afirmar que concretizaram negócios entre 50 a 100 mil euros, ou identificaram oportunidades durante o evento, de acordo com um inquérito realizado pela própria organização.
Já em janeiro, a náutica de recreio português participou num outro evento de referência do setor, a "Boot Dusseldorf" com 46 operadores numa missão de promoção que resultou num crescimento de 37% do espaço ocupado face ao ano anterior, sob a marca chapéu da náutica de recreio portuguesa, o Sea Of Portugal, numa demonstração da vontade e da motivação de grande parte do setor em unir esforços na promoção e valorização da náutica de recreio nacional que espera agora entre 8 e 12 de fevereiro, mais de 20 mil visitantes na FIL, em Lisboa.