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Depois da Deco, também o Automóvel Clube de Portugal (ACP) acusa a Via Verde de aumentar os preços do serviço de forma dissimulada. O ACP entende que a alteração unilateral do contrato feito pela empresa viola as boas práticas comerciais. Por isso, decidiu avançar para os tribunais. A Via Verde já respondeu.
A Via Verde acusa o ACP de desconhecimento sobre as novas condições do serviço. É esta a resposta da empresa depois de o clube liderado por Carlos Barbosa ter anunciado a formalização de uma queixa judicial para repor o que diz ser a normalidade da adesão ao serviço da Via Verde.
No mês passado, a empresa enviou aos clientes um conjunto de alterações que entraram em vigor na quinta-feira.
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São mudanças que, na prática, entende o ACP, mais não são do que um novo tarifário dissimulado. O Automóvel Clube de Portugal acusa ainda a Via Verde de aliciar os utilizadores com promessas de benefícios não especificados na adesão a novas modalidades. Lê-se no comunicado que quem usa a Via Verde vai passar a pagar o dobro pelos mesmos serviços de que já dispunha.
A empresa mostra-se surpreendida pelo comunicado do ACP, e responde também em comunicado. A Via Verde reafirma que o serviço de pagamento de portagens não vai sofrer alterações, incluindo o preço e a possibilidade de compra do identificador.
De resto, a Via Verde lembra que os novos termos e condições de adesão são públicos e estão disponíveis no site da empresa.