Águas residuais do aeroporto de Lisboa analisadas para detetar variantes da Covid

Projeto do serviço científico interno da Comissão aponta o aeroporto como um "super sítio" com potencial para deteção precoce de variantes do vírus que provoca a Covid-19.

As águas residuais do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, vão servir durante os próximos sete meses para detetar variantes do coronavírus SARS-CoV-2, num projeto de investigação da Comissão Europeia, anunciou esta sexta-feira o Ministério do Ambiente e Ação Climática.

O projeto do serviço científico interno da Comissão aponta o aeroporto como um "super sítio" com potencial para deteção precoce de variantes do vírus que provoca a Covid-19, afirma o ministério em comunicado, referindo que serve de ligação a cidades lusófonas mas também outras cidades europeias, nos Estados Unidos, China e Índia.

A recolha de amostras será feita pela Agência Portuguesa do Ambiente e pelo grupo Águas de Portugal e a sua análise caberá a laboratórios internacionais parceiros do centro de investigação europeu.

A experiência servirá de base para criar no futuro um "sistema de vigilância regular da circulação do vírus SARS-CoV-2 e respetivas variantes e definir um sistema de alerta precoce" que usa os dados recolhidos na análise das águas residuais.

O ministério adianta que a equipa de recolha de análises já está constituída e que as análises serão pagas pelo centro de investigação europeu.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos 3 903 064 vítimas em todo o mundo, resultantes de mais de 179 931 620 casos de infeção diagnosticados oficialmente, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 17 081 pessoas e foram confirmados 871 483 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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