Nascer em segurança no SNS foi um programa lançado para colmatar os problemas registados nas escalas de ginecologia e obstetrícia devido à falta de médicos. Mas o modelo atual, em vigor até ao final de março, "é insustentável" e vai ser alterado.
Quem o diz é o coordenador da Comissão de Acompanhamento de Resposta em Urgência de Ginecologia, Obstetrícia e Bloco de Partos. Ao Expresso, Diogo Ayres de Campos admite que, em conjunto com o Ministério da Saúde e com a Direção Executiva do SNS, está já a ser estudada outra solução, mas também provisória.
O relatório definitivo sobre o encerramento de maternidades, elaborado pelo grupo de trabalho liderado por Diogo Ayres de Campos, estará estes a ser revelado e, em cima da mesa, voltam a estar os encerramentos definitivos de maternidades.
O cenário tem sido afastado pelo diretor executivo do SNS, Fernando Araújo, mas na versão inicial do relatório, estava previsto o encerramento das maternidades de Famalicão e Póvoa de Varzim. Guarda e Castelo Branco, Vila Franca de Xira e Barreiro por falta de médicos.
Diogo Ayres de Campos explica ao expresso que o fecho dessas seis maternidades é apenas um efeito menor, pedidos outras medidas estruturais a serem adotadas.