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Ana Gomes revelou na rede social Twitter que tomou uma vacina para a gripe que lhe foi entregue por uma amiga de França, depois de ter estado três meses à espera de tomar o fármaco em Portugal. Este comportamento, no entanto, vai contra as regras do Infarmed.
Uma fonte do regulador do mercado dos medicamentos explica à edição online do Observador que é proibido trazer medicamentos do estrangeiro para consumo próprio. Além disso, as receitas médicas são obrigatórias para quem se desloca do estrangeiro para território nacional.
"A importação de medicamentos para uso próprio pelos utentes não tem suporte legal e acarreta riscos para a saúde dos consumidores. Podem não estar garantidas as condições de segurança", lê-se na nota.
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A candidata à presidência da república garante que tomou a vacina para a gripe numa farmácia, sem que fosse levantado qualquer problema. A antiga eurodeputada afirma ainda, ao Observador, que não sabia que era ilegal, uma vez que ninguém lhe disse que estava a ter um comportamento à margem da lei.
"Eu não só me inscrevi, em setembro, como fui a várias farmácias perguntar e disseram-me que não havia vacina, já fui a duas ou três farmácias e disseram-me isso", explica.
Ana Gomes assegura que a vacina esteve num congelador antes de ser administrada, e que deu os dados na farmácia para a registassem como vacinada. "Não levantaram nenhum problema", disse.

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