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Sem querer prestar declarações gravadas, o inspetor chefe da Polícia Judiciária (PJ) Bruno Miguel, da unidade nacional de combate à corrupção, revela à TSF que foram apreendidos documentos, telemóveis e computadores, na sequência das buscas à autarquia de Lisboa e não só.
Não é possível saber que tipos de documentos foram apreendidos, apenas que se relacionam com as suspeitas dos crimes em causa. A mesma resposta é dada quando a pergunta é que tipo de empresas e de pessoas estão a ser alvo de buscas.
A TSF quis também perceber se as provas recolhidas são suficientes para confirmar as suspeitas, mas o inspetor explica que ainda é cedo, já que a análise só vai ser feita mais adiante.
Ouça as explicações sobre as buscas na Câmara Municipal de Lisboa, que ainda não terminaram
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Essa análise pode ainda levar a mais buscas, na câmara de Lisboa e noutros locais. A operação desta terça-feira foi a primeira, mas admite-se que possa haver mais, já que estão em curso oito investigações.
Nesses oito inquéritos, estão em causa denúncias feitas entre 2015 e 2019, mas o inspetor admite que essas denúncias podem referir-se a factos que tenham acontecido em anos anteriores.
Durante esse período, o vereador do urbanismo na câmara de Lisboa era Manuel Salgado. No entanto, a PJ não confirma que o arquiteto seja suspeito. É muito prematuro falar dessa forma, responde Bruno Miguel à pergunta da TSF.
Na operação desta terça-feira, não há arguidos. O inspetor chefe faz questão de sublinhar que o objetivo da operação era apenas a recolha de prova.

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