Ardeu parte da Reserva da Biosfera da UNESCO em Castro Verde

A recuperação da biodiversidade é possível e será mais rápida se o inverno for chuvoso.

Arderam de dois mil hectares da Reserva da Biosfera da UNESCO em Castro Verde, uma região que faz parte de uma Zona de Protecção Especial das Aves e que tem sido alvo de programas coordenados pela Liga para a Proteção da Natureza (LPN).

Rita Alcazar, da LPN, que coordena a defesa dos habitats de vida selvagem de Castro Verde sublinha que o impacto do incêndio foi grande para as espécies animais.

"A velocidade do fogo foi muito grande e certamente muitas espécies não conseguiram abrigar-se e resguardar-se, nomeadamente algumas das crias das aves ainda deste ano que ainda não estavam voadoras, tivemos algumas estruturas de nidificação que também foram afetadas", adianta à TSF.

A representante da LPN deposita todas as esperanças num outono chuvoso para recuperar este ecossistema: "Em termos da biodiversidade e da vegetação, a recuperação é possível. A partir do próximo outono começará essa recuperação, mas a velocidade a que ela irá acontecer vai depender de termos ou não um ano seco."

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