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Um ataque à faca que matou duas pessoas no Centro Ismaelita de Lisboa marcou esta terça-feira. O suspeito é um homem afegão, que foi neutralizado pela polícia.

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Faranaz Keshavjee, psicóloga especialista em trauma e familiar de uma das duas vítimas, avisa, em declarações à TSF, que os imigrantes chegam a Portugal com "problemas mentais gravíssimos" e teme que este tipo de incidentes possam ser recorrentes.

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Em reação ao acontecimento, os líderes políticos portugueses alinharam-se para pedir que não se façam juízos precipitados. Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que este foi "um ato isolado" e é "injusto" fazer generalizações. Já António Costa disse que "é prematuro fazer qualquer interpretação sobre as motivações deste ato criminoso".
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O "primeiro alerta" para o crime foi dado pelo professor do afegão naquele centro, que foi atacado no interior da sala de aula, mas ainda conseguiu dar o alerta.

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O atacante é um refugiado afegão "relativamente jovem", pai de três crianças e viúvo. A mulher morreu num campo de refugiados na Grécia, "em circunstâncias difíceis". Além disso, sofre de problemas psiquiátricos.

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A comunidade ismaelita faz parte do ramo Xiita do Islão e conta cm 12 a 15 milhões de membro em todo o mundo. Em Portugal são oito mil.

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O coordenador da Plataforma de Apoio aos Refugiados, André Costa Jorge, garante à TSF que os refugiados que chegam a Portugal são acompanhados psicologicamente, ainda que facultativamente, durante os 18 meses do Programa de Acolhimento de Pessoas Refugiadas.

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Fora do tema do dia, uma avioneta caiu em Ponte de Sor ao final da tarde desta terça-feira, tendo provocado um ferido que era o único ocupante da aeronave.

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Depois da polémica à volta do NRP Mondego, o navio teve de ser rebocado esta terça-feira durante uma missão, após uma avaria.
