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O líder da Fenprof, Mário Nogueira, defende que os próximos 15 dias devem ser de "intenso trabalho" do ministério da Educação e Governo para preparar o "futuro imediato" das escolas. Em declarações à TSF, Mário Nogueira sublinha que "não sabemos se a situação daqui a 15 dias permite que todos regressem, que só alguns regressem ou que ninguém regresse" e, portanto, todos os cenários devem ser preparados.
Se, daqui a 15 dias, for possível retomar as aulas, a Fenprof assinala desde já que "dever-se-ia tentar criar condições que até agora não houve". Mário Nogueira lista-as: "Tentar reduzir grupos, tentar criar distanciamento dentro das salas de aula e ter assistentes operacionais em número suficiente para garantir a limpeza que este quadro infeccioso impõe."

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Mas, além destas condições, há também que "garantir que serão feitos testes a contactos próximos quando existirem situações de infeção em alguns alunos ou professores". A Fenprof quer também que os professores passem a "integrar a segunda fase de vacinação".
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E se não for possível voltar ao ensino presencial? "É preciso criar condições para eventualmente haver atividade à distância."
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou esta quinta-feira o encerramento das escolas de todos os níveis de ensino durante 15 dias para tentar travar os contágios pelo coronavírus.