Aumento do salário mínimo, médicos decidem sobre greve e outros destaques TSF

Para ler ao meio dia também o prolongamento do dispositivo terrestre de combate a incêndios rurais nos corpos de bombeiros, as propostas de Bruxelas para mitigar o impacto da escalada dos preços da energia e o direito ao esquecimento dos doentes com VIH, diabetes e hepatite C.

Entre os assuntos que marcaram a manhã desta quarta-feira, está o aumento do salário mínimo nacional superior a 30 euros no próximo ano. Em entrevista à TVI sobre a proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), João Leão afirmou que o aumento do salário mínimo que em 2021 subiu 30 euros, fixando-se nos 665 euros, "será em linha" com o definido para este ano "ou ainda superior".

No setor da saúde, depois de os enfermeiros já terem confirmado que vão fazer uma semana de greve no início de novembro, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), que junta três sindicatos, reúnem-se, esta quarta-feira, e o cenário de greve é uma forte possibilidade. Em declarações à TSF, Noel Carrilho, presidente da FNAM, diz que "a greve é algo, obviamente, que está sempre em cima da mesa".

Também na ordem do dia está o dispositivo terrestre de combate a incêndios rurais nos corpos de bombeiros que foi prolongado pelo Governo até 31 de outubro. O Ministério da Administração Interna explica que a decisão acontece na sequência "das previsões meteorológicas, que continuam favoráveis à ocorrência e desenvolvimento de incêndios rurais".

Destaque ainda para os preços da energia. A Comissão Europeia propôs aos Estados-membros da UE que avancem com vouchers ou moratórias para aliviar as contas da luz aos consumidores mais frágeis, devido à crise energética, sugerindo ainda uma investigação a "possíveis comportamentos anticoncorrenciais". Bruxelas sustenta que "o atual pico de preços requer uma resposta rápida e coordenada".

Por fim, os doentes com VIH, diabetes e hepatite C também vão ter direito ao esquecimento, acabando, assim, a discriminação destes doentes que têm muitas dificuldades para, por exemplo, comprar uma casa. A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal fala numa vitória contra a injustiça e a discriminação. Ouvido pela TSF, o presidente da associação, José Manuel Boavida, congratula-se com a lei que consagra o direito ao esquecimento, não só para os antigos doentes com cancro, mas também para os doentes com diabetes.

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