"Autoagendamento ainda hoje." Vacinação de crianças aquém das expectativas motiva apelo aos pais

Carlos Penha-Gonçalves admite que, apesar de Portugal ser um dos países europeus com maior adesão à vacinação de crianças entre os cinco e os 11 anos, o país ainda está abaixo das expectativas.

O coordenador do plano de vacinação admitiu esta quinta-feira que a inoculação contra a Covid-19 destinada a crianças está aquém das expectativas e pediu aos pais que não iniciaram o processo que façam "ainda hoje" o autoagendamento para sábado.

Numa visita ao centro de vacinação instalado no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Coimbrões, em Vila Nova de Gaia, o coronel Carlos Penha-Gonçalves foi confrontado com dados sobre a vacinação das crianças, tendo começado por dizer que Portugal é dos países da Europa com maior taxa de adesão na faixa etária entre os cinco e os 11 anos.

Mas em resposta à pergunta se Portugal está ou não ainda está aquém das expectativas nesta matéria, o coordenador do plano de vacinação respondeu: "Exatamente."

"Este sábado vamos dar duas horas de manhã para vacinar crianças que por motivos de isolamento não puderam fazer a primeira ou a segunda dose. Apelo para que os pais que ainda não iniciaram o processo que durante o dia de hoje façam o autoagendamento. É uma oportunidade, haverá outras, mas esta é a primeira", disse.

Carlos Penha-Gonçalves especificou que nos dias 5 a 9 de janeiro foram vacinadas cerca de 200 mil crianças com a primeira dose da vacina contra a Covid-19, estando prevista a segunda toma nos dias 26 e 27 de fevereiro.

"E depois vamos ter novas oportunidades para as crianças se vacinarem. O processo não vai terminar, o que vamos fazer é uma cadencia mais baixa porque há menos pessoas para vacinar", concluiu.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.836.026 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 20.666 pessoas e foram contabilizados 3.131.899 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
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