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As farmácias e os locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica passam, a partir deste sábado, a vender ao público testes rápidos de antigénio para deteção do SARS-CoV-2.
Uma portaria do Ministério da Saúde estabeleceu um "regime excecional e temporário", com duração de seis meses, "para a realização, em autoteste, de testes rápidos de antigénio, destinados, pelos seus fabricantes, a serem realizados em amostras da área nasal anterior interna".
Manuela Pacheco, presidente da Associação das Farmácias de Portugal, afirma que as farmácias ainda não estão a vender os testes
Estes testes estão atualmente colocados no mercado em Portugal para utilização por profissionais, após observância dos correspondentes procedimentos de avaliação de conformidade.

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A medida excecional enquadra-se na Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2, com o intuito de "intensificar os rastreios laboratoriais regulares para deteção precoce de casos de infeção como meio de controlo das cadeias de transmissão, designadamente no contexto da reabertura gradual e sustentada de determinados setores de atividade, estabelecimentos e serviços".
Presidente da Associação das Farmácias de Portugal disse que, este sábado, já várias pessoas procuraram os testes nas farmácias
A utilização não profissional destes testes "não exige a prévia sujeição aos respetivos procedimentos de avaliação de conformidade legalmente exigíveis para o teste de autodiagnóstico".
A venda de testes em farmácias e outros locais de venda de medicamentos já foi autorizada por outros países, nomeadamente pela Áustria e pela Alemanha.
