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Os bombeiros profissionais marcaram greve para os dias 11 e 12 novembro, para contestarem a proposta de Orçamento do Estado para 2022, que deixa "ao abandono" todo o setor, anunciaram esta quinta-feira a associação e o sindicato que representam o setor.
"Mais uma vez o Orçamento do Estado esqueceu-se dos bombeiros e de todo o setor da proteção civil, não vemos reconhecidos qualquer um dos direitos que reclamamos há vários anos e que ultimamente foram reconhecidos a outras forças de segurança", como o subsídio de risco - que querem que tenha um valor, no mínimo, de 100 euros -, a regulamentação do salário de trabalho ou as carreiras, que estão desestruturadas, disse à agência TSF o presidente do Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais, Sérgio Carvalho.
Sérgio Carvalho explica o que leva os bombeiros a fazer greve.
A greve nos dias 11 e 12 de novembro foi decidida no conselho geral alargado da Associação Nacional dos Bombeiros e Profissionais e Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP/SNBP) realizado hoje e onde foi manifestada a insatisfação da classe com a proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), entregue na segunda-feira no parlamento.
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Entre as reivindicações estão aumentos salariais, subsídio de risco igual ao das forças de segurança, num valor de 100 euros mensais, regulamentação de todo o setor dos bombeiros e proteção civil, revisão da tabela salarial dos bombeiros sapadores, tendo em conta que tal não acontece desde 2009, e 35 horas de trabalho, segundo a ANBP/SNBP.
Os bombeiros profissionais exigem também o direito à pré-reforma equiparada às forças de segurança, integração imediata da Força Especial de Proteção Civil nos quadros da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e enquadramento dos operadores das centrais da gestão de emergência dos comandos distritais e nacional de operações e socorro.