Cabrita "está sozinho e vai sair derrotado" da "luta" pela extinção do SEF

Com a extinção do SEF em cima da mesa este é o primeiro frente-a-frente entre o Ministro da Administração Interna e o presidente do sindicato da carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e fronteiras.

O presidente do Sindicato da Carreira de investigação e fiscalização do SEF garante que Eduardo Cabrita está sozinho na frente de combate contra a manutenção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras tal como o conhecemos. As declarações de Acácio Pereira surgem no dia em que reúne com o ministro da administração interna.

Com a extinção do SEF em cima da mesa este é o primeiro frente-a-frente entre o Ministro da Administração Interna e o presidente do sindicato da carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e fronteiras. Acácio Pereira leva tudo menos ilusões.

"O que me foi feito foi um convite, não foi uma convocatória. Como o senhor ministro até hoje não disse nada que eu pudesse como bom e como válido, vou ouvir e reagirei de acordo com aquilo que o senhor ministro nos disser", sustenta.

O sindicalista nem entende a agenda de Eduardo Cabrita quando a questão de fundo ainda está pendente: "Devia começar pelo princípio. Uma casa não se começa pelo telhado. Nós temos primeiro de definir se a Assembleia da República vai reestruturar ou não o SEF e só depois é que devemos partir para a outra fase."

O Ministro da Administração Interna já disse que as mudanças no SEF são uma competência reservada do Governo e não há notícia que tenha mudado de ideia.

"Quando o ministro, na Assembleia da República, tem de vir justificar questões políticas ou questões políticas com questões jurídicas demonstra a sua fraqueza, a sua fragilidade. Portanto, ele está sozinho nesta luta, irá continuar sozinho e vai sair derrotado, garantidamente", sustenta.

Acácio Pereira parece não ter dúvidas. Nem o governo pode violar a lei, nem o SEF pode acabar para disfarçar a falta de investimento. E menos ainda para castigar quem não cometeu qualquer crime.

"A esmagadora dos senhores inspetores estão onde sempre estiveram: do lado do direito, do lado do cumprimento das leis do país. Portanto, não admitem penalizações nem punições políticas", remata.

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