Cabrita não se demite. Acidente mortal "não deve ser matéria de confrontação política"

Ministro da Administração Interna reage pela primeira vez ao acidente que vitimou mortalmente um trabalhador na A6. Governante remete saída do Governo para Costa.

Duas semanas depois do acidente que vitimou um trabalhador na A6 e perante a pressão da opinião pública, o ministro Eduardo Cabrita reagiu e considera que o assunto não deve ser usado para a "confrontação política".

Em declarações aos jornalistas, o governante confirma que está a colaborar com o Ministério Público de Évora, que tem em mãos o inquérito ao acidente. Eduardo Cabrita revelou ainda que foi a sua chefe de gabinete que, no dia do acidente, telefonou à mulher do homem atropelador a apresentar as condolências.

"Trata-se de uma circunstância terrível que não desejo a ninguém que passe por algo similar. As minhas palavras são reafirmar aquilo que fiz logo a seguir, apresentar as minhas condolências à família do trabalhador vítima mortal", disse o ministro.

"Foi aberto um inquérito pelo Ministério Público de Évora o qual certamente apurará todas as circunstâncias que envolveram este acidente. Quer o MAI quer o as pessoas que estiveram no local, quer as estruturas do MAI, designadamente entidades dependentes, forças de segurança e seus elementos, não deixarão de prestar a sua colaboração necessário aquilo que sejam todos os pedidos necessários para apurar o que aconteceu", garantiu.

Eduardo Cabrita pede confiança na Justiça que está a apurar os factos do acidente e deixou críticas à oposição, sublinhando que não se deve transformar "um momento triste" numa "matéria de confrontação política".

Questionado sobre se tem condições para continuar no cargo, o ministro da Administração Interna reafirma que esse assunto é da estrita responsabilidade do primeiro-ministro. "Tenho quatro anos de exercício de funções que corresponderam aos quatros anos de melhores indicadores de segurança em Portugal", disse.

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