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O número de pedidos de ajuda feitos à rede alimentar em todo o país voltou a aumentar em setembro, ultrapassando os 30 por dia. É uma tendência que leva a presidente do Banco Alimentar, Isabel Jonet, a insistir na eminência de um risco de rotura social.
É precisamente nesta área que a Câmara Municipal de Cascais está esta sexta-feira a lançar um projeto, associado a alguns hipermercados do concelho. As entidades juntaram-se para apoiar as famílias que mais precisam e, a partir do próximo mês, vão entregar 300 mil euros em cartão a mil famílias que estão a sofrer os efeitos da pandemia.
O presidente da Câmara de Cascais acredita que esta é mais uma forma de evitar situações de fome no concelho. Carlos Carreiras adianta que desde março não têm parado os pedidos de ajuda.

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"Pretendemos, com isto, estar preparados para chegar a cerca de 10% da população de Cascais, ou seja, estamos a falar entre 20 a 22 mil pessoas que passarão a ter apoio alimentar. Serão distribuídos cartões consoante o agregado familiar e nível de rendimentos, o que não vai permitir resolver por completo, mas pelo menos mitigar e reduzir a escassez de alimentos", explicou à TSF Carlos Carreiras.
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O presidente acrescenta que esta ajuda se vai prolongar por três meses. Em janeiro a autarquia vai decidir se este apoio do cartão + Solidário vai ser renovado ou se vai ser encontrada uma outra forma de ajudar quem enfrenta mais dificuldades no concelho de Cascais.