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A Câmara Municipal de Lisboa vai dar um apoio extraordinário de 260 mil euros às coletividades que organizam as tradicionais marchas na cidade. São dez mil euros para cada uma das 26 coletividades lisboetas que podem ajudar a enfrentar problemas como, por exemplo, o da especulação imobiliária denunciada esta terça-feira numa reportagem da TSF.
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O vereador da Cultura da Câmara de Lisboa, Diogo Moura, garante que a autarquia tem tentado resolver, caso a caso, os problemas das coletividades e adianta que foi aprovado um apoio extraordinário a pensar nas marchas populares.
"A Câmara Municipal de Lisboa entendeu as dificuldades das várias coletividades que organizam marchas na cidade e vai dar um apoio extraordinário a cada uma no valor de dez mil euros. As marchas tiveram um aumento das matérias-primas, de vários materiais de que necessitam para construir os adereços das marchas, figurinos, etc. Nesse sentido, a câmara decidiu este ano dar um valor suplementar de dez mil euros não só para as questões inerentes à realização das marchas, mas também dificuldades suas de funcionamento. Decidimos dar um apoio transversal a todas as coletividades que têm marchas, independentemente de serem aquelas que vão a concurso em 2023, ou seja, as que concorreram no ano passado e as que vão agora a concurso, num total de 26, todas receberam os dez mil euros por parte da Câmara Municipal de Lisboa", revelou à TSF.
Além deste apoio pontual, a câmara de Lisboa aprovou ainda uma linha dedicada às entidades desportivas, culturais e sociais para dar resposta às dificuldades financeiras.
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Ouça as declarações de Diogo Moura à TSF
"Lançámos há cerca de duas semanas, depois de ter sido aprovado em reunião de câmara, o programa Recuperar+ Lx, dedicado também às coletividades e associações. Com aumentos de valores que tenham a ver com a inflação ou despesas acrescidas relativamente ao período homólogo anterior, podem candidatar-se a este apoio extraordinário. Abarca tudo o que são entidades desportivas, culturais e sociais, portanto quem está a gerir este programa diretamente é a vereadora dos Direitos Sociais. Não vai haver qualquer problema com as marchas porque, para já, há um acompanhamento diário e permanente por parte da EGEAC que é responsável pela organização das marchas", garantiu o vereador da Cultura da Câmara de Lisboa.