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O Instituto da Segurança Social garante que não irá deixar na rua os cerca de 200 trabalhadores, alocados através de agências de trabalho temporário, cujos contratos chegaram ao fim.
Numa nota enviada à TSF, a Segurança Social assegura que "está a desenvolver diligências para dar continuidade às prestações de serviços com as empresas que têm vindo a assegurar a recuperação de pendências e a digitalização das carreiras contributivas".
Este anúncio surge numa altura em que os trabalhadores da Segurança Social se preparam para uma manifestação, esta terça-feira, contra o que chamam de "despedimento" destes 200 funcionários.
Joaquim Ribeiro, do Sindicato do Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, defende que estes trabalhadores têm de continuar em funções, uma vez que o seu trabalho é necessário em tempo de pandemia.
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Sindicato avisa que trabalhadores que vão ser dispensados são necessários na Segurança Social
Em declarações à TSF, o sindicalista nota que os funcionários em causa "estão em vários departamentos dos serviços centrais, no centro nacional de pensões e nos centros distritais" e que executam funções como "a análise das condições para possível atribuição de pensão e introdução de elementos na base de cálculo", "a receção dos pedidos de lay-off simplificado, a constituição dos processos e resposta às reclamações", entre outras tarefas administrativas.
"O caos no Instituto de Segurança Social, se estes trabalhadores saírem, será ainda maior do que é atualmente", alerta.
O sindicato pede que estes 200 trabalhadores sejam contratados a termo por seis meses e que, entretanto, seja aberto concurso para entrada nos quadros.
Notícia corrigida às 10h37, com informação de que a Segurança Social irá dar continuidade à prestação de serviços dos trabalhadores