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Os alunos da Escola Secundária de São Lourenço, em Portalegre, convocaram uma greve geral para quinta-feira, em protesto contra a degradação do edifício, para a qual não tem resposta nem soluções.
À TSF, o presidente da associação de estudantes, João Vicente Portalete, enumera os vários problemas da escola: "Portas de emergência que estão estragadas. As infiltrações na escola em que temos partes da escola em que os tetos de pladur estão a apodrecer, estão a estragar-se e estão a cair. Constantemente a chuva cai dentro dos corredores e das salas. Também temos o balneário feminino em que as raparigas não tê água quente desde o início do ano letivo."
De acordo com João Vicente Portalete, "não há ninguém naquela escola que não sinta diariamente na pele todos os problemas que a escola tem".
Ouça a reportagem da TSF.
A Parque Escolar, empresa pública que tem como obeto o planeamento, gestão, desenvolvimento e execução do programa de modernização da rede pública de escolas, não dá resposta aos problemas evocados pelo presidente da associação de estudantes da Escola Secundária de São Lourenço.
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"Mesmo a própria associação, já no ano passado, tinha feito um contacto com a comunicação social onde denunciava estes problemas. Basta procurar na internet. A associação de estudantes já no ano passado e há dois anos tinha denunciado à Parque Escolar, só que havia falta de respostas. Aliás, é a primeira vez após esta comunicação que um administrador da Parque Escolar vai à nossa escola", revela o estudante.
Nesse sentido, os alunos da escola de Portalegre decidiram marcar uma manifestação e pôr a circular uma petição que será entregue na Assembleia da República.
"Temos uma concentração e uma petição que já conta com mais de 900 assinaturas endereçada ao ministro de Educação e ao presidente da Assembleia da República. O objetivo é chegar às mil para ficar registada em Diário da Assembleia da República. Mas esperamos uma concentração forte, uma concentração com muitos estudante, que também será dificultada pela própria chuva que se vai fazer sentir no dia 24, mas que vamos fazer de tudo e esperar que não chova durante dez minutos para conseguirmos mobilizar quase a escola toda", explica João Vicente Portalete.
A concentração está marcada para as 10h10 desta quinta-feira.