"Circuitos da Corrupção" levam turistas a ver lugares envolvidos em processos judiciais

O circuito "À volta do Marquês" já esgotou as inscrições.

A primeira visita acontece este sábado e o circuito chama-se " À volta do Marquês". Vai passar pelas antigas sedes da PT e do BES e ainda pela casa onde viveu José Sócrates.

Os organizadores querem dar a conhecer os lugares, as pessoas e as relações envolvidas nestes processos. Não receiam ser chamados de populistas. Defendem que, apesar dos intervenientes não terem sido ainda considerados culpados pelo tribunal, podem falar da "investigação de corrupção" feita pelo Ministério Público.

Consideram que há a corrupção julgada em termos penais e o "conceito social". "Como não somos autoridades judiciais, temos a liberdade de poder usar o termo 'corrupção'", considera a presidente da Transparência e Integridade. Susana Coroado será uma das cicerones deste circuito guiado, a par com João Paulo Batalha, o antigo dirigente desta associação, e Paulo Morais, presidente da Frente Cívica. António Manuel Ribeiro, fundador dos UHF, é também um dos voluntários da iniciativa.

O "Circuito da Corrupção" já tem a rota bem definida por Lisboa. Vai começar na zona do Fórum Picoas, sede da antiga PT (hoje Altice), a partir daí fará o percurso pedonal até ao edifício onde morou José Sócrates, na Rua Braancamp, e terminará na antiga sede do BES, na Avenida da Liberdade.

Os promotores da iniciativa consideram que "os portugueses estão há anos a pagar o preço desta corrupção que se entranhou no funcionamento do Estado".

O circuito "À volta do Marquês" já esgotou as inscrições. As associações envolvidas prometem fazer outros circuitos para mostrar lugares e falar de pessoas ligadas aos grandes processos financeiros que continuam a ser julgados em Portugal.

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