Civis debaixo de fogo na Ucrânia, Zelensky farto de "promessas" e outros destaques TSF

Presidente ucraniano reforça a ideia de que a responsabilidade pelos ataques russos "também recai sobre aqueles que não foram capazes de tomar uma decisão no Ocidente há 13 dias. Sobre aqueles que não protegeram o céu ucraniano dos assassinos russos".

A manhã desta terça-feira começou com a abertura de corredores humanitários, acompanhados de cessar-fogo, a partir de cinco cidades ucranianas: Kiev, Chernigiv, Sumy, Kharkiv e Mariupol. Entretanto, o Ministério ucraniano da Defesa já acusou a Rússia de não respeitar o corredor humanitário em Mariupol.

Um bombardeamento russo sobre a cidade de Sumy matou, esta noite, pelo menos 21 pessoas, entre elas duas crianças.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, aponta o incumprimento das "promessas" da comunidade internacional de proteger, que "há 13 dias" prometem proteger a Ucrânia dos ataques russos.

O número de refugiados provocados pela guerra já atingiu os dois milhões, um êxodo que não se via na Europa desde a segunda Guerra Mundial.

A reportagem da TSF visitou, perto de Lviv, uma escola que é agora um centro que recebe agora deslocados. Volodymir, Andriy e Danil são três faces, mas também três facetas de um país em guerra. As casas ficaram para trás, as pessoas não. Pelo menos, por completo.

João Metelo, 30 anos, é português e vive na cidade de Dnipro, na Ucrânia. Ainda não conseguiu sair, apesar dos esforços. "Cá estamos à espera que o Governo português tenha o bom senso de nos repatriar", confessa à TSF.

A União Europeia está a gastar 260 milhões de euros por dia para importar petróleo russo, mas não com o contributo de Portugal. O país não está dependente da matéria-prima russa e, defende Francisco Ferreira na TSF, a questão europeia pode ser relativamente fácil de resolver.

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