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A fábrica de confeções, que faliu em novembro de 2021 e deixou 250 pessoas no desemprego, foi comprada pela fábrica de Alcains, do grupo Valérius, de Barcelos.
Justina Lopes trabalhou 31 anos na Dielmar e passou agora para a nova empresa, explica que a formação é no Centro de Emprego, prolonga-se até julho e tem três fases.
"Dia 7 é a primeira fase, começam três turmas num total de 75 pessoas, depois dia 9 novo grupo e dia 17 de fevereiro o último grupo. O total é de 210 pessoas. Vamos fazer a mesma confeção de homem e senhora, vamos ter cem horas teóricas e 400 horas de prática, até julho".
Justina Lopes explica à TSF em que consiste a formação
Até hoje estiveram paradas, no desemprego, Justina Lopes diz que esta segunda-feira representa um recomeço. "Agora é começar tudo de novo, novos patrões, novas chefias, tudo diferente. A perspetiva é boa, gostei muito do novo proprietário, é muito humilde, boa pessoa. Esta aposta na formação é boa, aprendemos novas coisas e ultimamente estávamos muito traumatizadas, tínhamos sido mal tratados. A formação ajuda a esquecer o que passamos".
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A trabalhadora conta quais são as expectativas para esta formação
A ex-funcionária da Dielmar não tem dúvidas de que o dia de hoje só acontece porque os trabalhadores nunca desistiram. "Lutamos e conseguimos, se não fosse assim era mais uma empresa que fechava e ninguém se lembrava dela. Fomos umas grandes guerreiras e nunca baixamos os braços".
O grupo Valérius pagou 275 mil euros pela compra dos ativos da fábrica têxtil Dielmar, nos próximos seis meses a empresa será reequipada e readaptada, as 210 trabalhadoras terão formação e em julho a marca começa a produzir.
A antiga funcionária da Dielmar afirma que os trabalhadores nunca desistiram