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Israel Macedo, coordenador do Banco de Leite Humano da Maternidade Alfredo da Costa, não se cansa de fazer o alerta. Já o tinha feito há três anos e volta agora a fazê-lo. "É totalmente desaconselhado", afirma o médico, que explica que em causa está um produto sem qualquer garantia, que ninguém sabe de onde é que vem.
"Há efetivamente leite humano para vender na internet e é enviado. Está demonstrado que esse leite, para além de estar contaminado com bactérias de uma maneira perfeitamente desapropriada, por vezes, está com substâncias de adição, de toxicodependentes ou por aí fora."
Ouça os alertas de Israel Macedo.
Através de redes sociais, como o Facebook, e da internet, há mães que disponibilizam o seu leite para venda. Um negócio que há uns anos ganhou relevo nos Estados Unidos e depois se estendeu à Europa e levou a Associação Europeia de Bancos de Leite Humano a fazer lançar alertas, desaconselhando a compra.
Para Israel Macedo, comprar leite humano através da internet é o mesmo que "aceitar como parceiro sexual um indivíduo ou uma fulana qualquer que não se conhece de lado nenhum, portanto é um risco tremendo, tremendo, e, portanto, desaconselhamos fortemente e ao nível da associação europeia fez-se uma declaração, mas efetivamente há muito cá, nos Estados Unidos... e há quem corra esse risco".

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