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A ideia nasceu quando receberam um pedido de ajuda para um lar de idosos do interior do país, que por causa da Covid-19 estava sem profissionais. Decidiram criar uma rede de voluntários onde as instituições pudessem pedir ajuda. Em duas semanas conseguiram 180 voluntários e foram procurados por cinco lares.
Mariana Megre, uma das coordenadoras do projeto COmVIdas, explica que para cada pedido é sempre elaborado um plano de ação. "Fazemos uma caracterização detalhado do lar, das suas necessidades, como funciona num dia normal, ou seja, fazemos muitas perguntas que ajudam a perceber como é que o lar funciona para os voluntários também saberem."
Ouça a reportagem da jornalista Rute Fonseca.
Os voluntários são na maioria estudantes; os que estão no terreno ficam 15 dias no lar e 15 dias em quarentena, e há ainda os que estão na logística. Todos têm formação, que conta com o apoio de um enfermeiro e de uma psicóloga. "Uma primeira abordagem sobre medidas de segurança, para evitar o contágio tanto em casa como no lar, ensinar a vestir e a despir o equipamento de proteção individual. O segundo momento é uma abordagem para preparar a nível psicológico e emocional diversos aspetos como, por exemplo, comunicar com os idosos, com as famílias dos idosos."
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Mariana Megre diz que o Projeto Portugal Com Vidas tem recebido pedidos de ajuda de todo o país. "A maior necessidade tem sido enviar voluntários, mas pedem sempre material de proteção, desde batas descartáveis, luvas, viseiras... Pedem produtos de limpeza e de higiene e também pedem alimentos."
O projeto vive de donativos. As instituições que precisam de ajuda podem inscrever-se na plataforma. Quem quiser ajudar ou fazer parte da rede de voluntários pode visitar a página PortugalComVidas.com .
