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Apesar de dar um parecer favorável às contas, o Conselho Geral e de Supervisão da ADSE chumbou, com apenas um voto contra, o relatório de atividades de 2018 apresentado pelo conselho diretivo do subsistema de saúde dos funcionários públicos e seus familiares, pedindo a sua reformulação para que reproduza de facto aquilo que foi feito.
O Conselho Geral e de Supervisão reúne os representantes dos beneficiários (que descontam para a ADSE, pagando este subsistema quase na íntegra) e elementos indicados pelos ministérios da Saúde e Finanças.
Num texto duro para com a direção, a que a TSF teve acesso, o Conselho aponta várias matérias "relevantes" em que o relatório é omisso - entre outras, auditorias do Tribunal de Contas e da IGAS, mudanças no conselho diretivo, revisão da tabela do regime convencionado.
Em paralelo não são avançadas informações sobre mudanças relevantes implementadas nesse ano, nem explicada a perda de recursos humanos que está a afetar o funcionamento da ADSE.
José Abraão, um dos representantes indicados pelas organizações sindicais que votou a favor do chumbo do relatório de atividades, explica que este precisa de uma "grande reformulação" pois sistematicamente apresenta pouca informação a quem fiscaliza a atividade do subsistema de saúde dos funcionários públicos.
José Abraão diz que assim os representantes dos beneficiários não conseguem avaliar o trabalho feito.

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O parecer do Conselho Geral e de Supervisão é obrigatório por lei, apesar de ter um caráter essencialmente consultivo, com José Abraão a sublinhar que é o dinheiro dos beneficiários que está em causa.
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