Crise nas urgências: sem reunião marcada, autarcas exigem ser ouvidos por Manuel Pizarro

Três autarcas pediram uma reunião urgente com o ministro mas não obtiveram qualquer resposta.

Os presidentes das câmaras municipais de Setúbal, Palmela e Sesimbra para exigem ser recebidos pelo ministro da Saúde esta segunda-feira. Sem qualquer resposta ao pedido de reunião urgente devido à falta de médicos no Hospital de Setúbal, os autarcas tomaram a iniciativa de se dirigir ao ministério esta manhã.

O objetivo é discutir soluções para a falta de profissionais de saúde no Hospital de São Bernardo, que integra o Centro Hospitalar de Setúbal, na sequência do encerramento da Urgência Pediátrica daquele hospital na passada terça-feira.

Em declarações à TSF, o presidente da câmara de Sesimbra, Francisco Jesus, lembra as três autarquias representam 300 mil pessoas.

"O que vamos fazer é, junto do ministério da Saúde e do próprio ministro, tentar agendar esta reunião. Se não formos hoje ouvidos - e não acredito que sejamos - pelo menos que possamos sair de Lisboa com o agendamento da reunião com caráter de urgência."

O autarca de Sesimbra confessa que estranha a ausência de resposta por parte de Manuel Pizarro.

"Percebo que muitas vezes, (pela experiência que temos também) não será fácil uma tutela agendar reunião quando é um pedido normal, regular da vida quotidiana, daquilo que tem que ser uma relação entre a administração local e administração central. Neste caso, foi pedido com caráter de urgência (...) para percebermos se efetivamente conseguimos resolver o problema que temos em mãos" do Hospital de São Bernardo, nota.

Contactado pela TSF, o ministério da Saúde diz "estar muito empenhado em ouvir todas as partes envolvidas na melhoria da prestação de cuidados de saúde e, neste sentido, está disponível para, oportunamente e à semelhança de outras situações, receber todas as autarquias que solicitem audiências".

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