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A Cruz Vermelha portuguesa vê com bons olhos a proposta da Câmara de Lisboa para testar professores, alunos e auxiliares com recurso aos testes rápidos de despiste da Covid-19. Gonçalo Órfão, gestor do Programa Especial de Testes Covid-19 da Cruz Vermelha, garante à TSF que a instituição está disponível para ajudar, até porque a testagem está prevista para ser feita em massa.
"A testagem de Covid-19 está recomendada fazer-se em grande número. Por isso, testar, no nosso ponto de vista, é sempre positivo. Importa perceber bem as condições clínicas e médicas nessa testagem. Nós sabemos que os testes rápidos são muito indicados para controlo de surtos, são mais fiáveis em pessoas sintomáticas e por isso nos permite ter respostas rápidas e medidas rápidas de atuação. Se for implementado numa ótica de controlo de surtos e de termos uma agilidade perante todas as situações que as escolas vão atravessar, é uma ótima medida", sustenta.
Gonçalo Órfão explica que ainda não há consenso sobre a periodicidade dos testes: "Essa é uma dúvida da comunidade científica internacional. Existem alguns estudos que reportam testagens repetidas, estudos que vão de 2 em 2 dias até aos 15 em 15 dias. Naturalmente, nesse ponto não existem certezas. O que se sabe é que, quanto mais vezes testarmos, mais facilmente vamos encontrar os casos positivos."
A Câmara Municipal de Lisboa aprovou uma proposta para testar professores,alunos e auxiliares das escolas da cidade, com recurso a testes rápidos de despiste à covid-19, após validação positiva do Infarmed.

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