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João Pacheco ensaia as táticas. "Eu sou mulher, você bate-me e eu faço isto", exemplifica fazendo os gestos. "Não é preciso ter força", garante. Este professor da Academia de Defesa pessoal e professor de ju-jitsu todos os anos, por esta altura, realiza um curso para mulheres. "Vai-lhes dar mais confiança para o dia-a-dia, para ir à rua à noite, ao multibanco ou em casa para algum conflito familiar e isto capacita-as", explica à TSF.
Ensina-lhes táticas de dissuasão do agressor,"é tentar ter técnicas em que a pessoa que nos quer agarrar ou bater não consegue". Mas se é mesmo preciso partir para o confronto físico também as ensina a imobilizar o agressor."Têm que ter ferramentas para se protegerem de quem as agride", afirma.
João Pacheco é formador na Academia de Defesa Pessoal do Algarve. Não será criticável responder a violência com mais violência? Este mestre em ju-jitsu responde que há situações em que é mesmo necessário." Pior é a mulher sofrer uma violência brutal e ficar inanimada ou mesmo morta", replica.
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Nos cursos de defesa pessoal para mulheres que já realizou teve um retorno positivo." Gostam e pedem mais formações", garante.
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O curso de defesa pessoal para mulheres é dado por formadores da Academia de Defesa Pessoal e realiza-se este sábado, dia 27 de novembro, em Vila Nova de Famalicão, Vila Nova de Gaia, Arcozelo, Pindelo, Vizela, Arouca São João da Madeira, Leiria, Beja, Quarteira e Castro Marim.