Está a aumentar o número de farmácias que têm a intenção de realizar testes rápidos de antigénio gratuitos, depois de o Ministério da Saúde ter anunciado na sexta-feira que o valor da comparticipação desses rastreios vai aumentar de dez para 15 euros.
A garantia foi feita pela presidente da Associação Nacional de Farmácias, em declarações à TSF. Ema Paulino espera que, nos próximos dias, o número de farmácias aderentes a este programa supere as 1100.
A representante da Associação Nacional de Farmácias defende que o aumento da comparticipação dos testes permitiu que mais farmácias pudessem começar a fazer testes. "Já existem farmácias que, perante esta alteração, já sentem que têm condições para tal, nomeadamente em termos de investimento em infraestruturas, quer em termos de mobilização de colaboradores", aponta Ema Paulino.
"Já recebemos, ao longo do final da semana anterior e durante o fim de semana, algumas manifestações diretas de interesse, por parte das farmácias, em saber qual o procedimento a adotar para se registarem nas entidades competentes, para poderem passar a efetuar o serviço", adianta também a responsável.
Na Associação Nacional de Farmácias, os profissionais estão, por isso, "convictos de que isso se vai refletir nos números de farmácias a efetuar os testes nos próximos dias, na listagem correspondente do Infarmed".
"A nossa convicção é de que, nos próximos dias, possamos mobilizar mais algumas farmácias, e esperamos ultrapassar as 1100 que fazem este tipo de serviços." Neste momento em todo o país há perto de 700 farmácias (696) a realizar testes rápidos de antigénio gratuitos. Pode consultar aqui a lista.
LEIA AQUI TUDO SOBRE A PANDEMIA DE COVID-19
