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A Proteção Civil contabilizou 1.016 ocorrências em Portugal continental entre as 00h00 e as 23h47 de terça-feira, provocadas pela passagem da depressão Bárbara, um dia assinalado por várias inundações devido à chuva intensa.
De acordo com fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), entre as 00h00 e as 23h47 de terça-feira foram registadas 1.016 ocorrências em todo o território continental, das quais 238 aconteceram no distrito de Faro, o mais afetado pelo mau tempo.
O distrito de Setúbal foi o segundo mais afetado pela passagem da depressa Bárbara, com 155 ocorrências contabilizadas, seguido pelo de Lisboa (154) e pelo de Portalegre (107).
Em declarações à TSF, Paulo Santos, comandante da Proteção Civil, fala num dia com muitos transtornos, especialmente por causa dos acidentes rodoviários.
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Paulo Santos faz um balanço dos danos
As ocorrências foram, maioritariamente, inundações de superfícies por causa da chuva intensa, assim como quedas de árvores e de estruturas devido ao vento forte.
À semelhança de segunda-feira, não houve informações sobre vítimas ou infraestruturas danificadas com severidade.
Na segunda-feira, a Proteção Civil contou 510 ocorrências até às 23:59.

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A depressão Bárbara atravessou o continente português durante a tarde de terça-feira, verificando-se chuva intensa em oito distritos e vento forte em todo o território nacional.
Devido à previsão de mau tempo, a ANEPC lançou um alerta à população e recomendou a adoção de comportamentos adequados à situação meteorológica.
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), os distritos de Lisboa, Setúbal, Beja, Santarém, Évora, Castelo Branco e Portalegre estiveram sob aviso vermelho entre as 12h00 e as 18h00 de terça-feira devido à previsão de chuva intensa e vento forte.
O aviso vermelho corresponde a uma situação meteorológica de risco extremo. Nesta situação, o IPMA recomenda que as pessoas se mantenham ao corrente da evolução das condições meteorológicas e sigam as orientações da proteção civil.
Quanto à agitação marítima, até quarta-feira será de sudoeste com dois a 3,5 metros em toda a costa, temporariamente entre quatro e 4,5 metros a sul do Cabo da Roca, passando a ser de noroeste durante quinta-feira.