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As declarações de José Luís Carneiro "mostram desespero por parte do Partido Socialista (PS)". Durante o Fórum TSF, José Silvano, secretário-geral do Partido Social Democrata (PSD) respondeu às acusações de populismo por parte do secretário-geral adjunto do PS, que considerou que Rui Rio esteve a "negociar em direto" com André Ventura durante o debate desta segunda-feira entre os líderes do PSD e do Chega.
Segundo José Silvano, o PS está "numa fase de grande instabilidade" e tem "necessidade de reagir rapidamente porque vê o chão a fugir-lhe dos pés". O secretário-geral acrescenta que o partido da oposição está com "medo que o próximo primeiro-ministro de Portugal seja Rui Rio".
José Silvano em declarações ao Fórum TSF
Para o social-democrata, "ficou claro" no debate, ao contrário do que referiu José Luís Carneiro, que "o Chega só governa em coligação" e que Rui Rio descartou a possibilidade ao dizer que "não há coligações", não há ministros" nem "há governo com o Chega".
O secretário-geral apenas considera que o líder do PSD referiu que "consoante os programas eleitorais apresentados, o Chega, depois, é responsável pela escolha do primeiro-ministro António Costa ou do primeiro-ministro Rui Rio".
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José Luís Carneiro acusa Rio de ceder ao populismo por "negociar em direto" com André Ventura
Depois do debate entre Rui Rio e André Ventura, José Luís Carneiro, secretário-geral adjunto do PS , em declarações à agência Lusa, acusou o líder do PSD de ceder ao populismo ao "negociar em direto e ao vivo" com o líder do partido Chega, André Ventura, admitindo até "ceder na proibição da prisão perpétua".