Despovoamento no Douro? "Única forma de resolver" é com "imigração" e "mão de obra importada"

O Douro foi classificado como Património da Humanidade pela UNESCO, há 20 anos. Na emissão especial da TSF, conduzida por Fernando Alves, com Eduardo Pinto e o cuidado técnico de Joaquim Pedro Rocha, João Rebelo explicou que continua a faltar "uma estratégia".

O Douro precisa de imigrantes e mão de obra importada. Só assim se pode travar o despovoamento e a falta de estratégia numa região que foi classificada, há 20 anos, como Património da Humanidade, pela UNESCO.

Foi o que defendeu, na Manhã TSF, o professor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e especialista em economia do vinho, João Rebelo.

"No Douro, continua a faltar uma visão, e uma visão que, depois, tem subjacente uma estratégia", começou por dizer o professor.

Relativamente à demografia e tendo em consideração o vinho e o turismo, "que em momentos críticos são competitivos na utilização de mão de obra", João Rebelo considerou que "a única forma de resolver" será "através de uma política de imigração concertada com todos os atores de população em idade ativa e importação de mão de obra integrada". Para isso, e ao contrário do que se viu "noutras zonas do país, que venham famílias".

A TSF assinalou esta terça-feira os 20 anos da declaração do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial pela UNESCO, numa emissão especial a partir do Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, conduzida por Fernando Alves, com Eduardo Pinto e o cuidado técnico de Joaquim Pedro Rocha.

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