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O dever geral de confinamento vai manter-se até à Pascoa, anunciou esta quinta-feira o primeiro-ministro, no final da reunião do Conselho de Ministros em que ficou desenhado o plano de desconfinamento.
António Costa precisou que o dever geral de confinamento, como aquele que tem vigorado, é uma "das regras gerais" que tem de manter-se para combater a pandemia de Covid-19.

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António Costa falava aos jornalistas, desde o Palácio da Ajuda, em Lisboa, no final do Conselho de Ministros que esteve desde hoje de manhã reunido para aprovar o plano do Governo de desconfinamento do país.
O primeiro-ministro precisou que o dever geral de confinamento será reavaliado depois da Páscoa, relembrando que só pode existir quando há estado de emergência.
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"Não havendo estado de emergência adotamos outra figura, que designamos de dever cívico de recolhimento", afirmou.
Costa afirmou que o plano de reabertura será "a conta-gotas" a partir de 15 de março, considerando que, neste momento, se pode falar "com segurança" de uma "reabertura progressiva da sociedade".
Hoje, o presidente da República renovou o estado de emergência até 31 de março, após aprovação do parlamento.
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