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A Direção-Geral da Saúde (DGS) informa esta quarta-feira que já foram detetados 14 casos de varíola dos macacos.
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"Os novos casos foram confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), esta quarta-feira, dia 18, ao final da tarde, existindo ainda duas amostras em análise", diz a DGS em comunicado enviado às redações.
Os casos já registados "mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis" e "decorrem ainda os inquéritos epidemiológicos, com o objetivo de identificar cadeias de transmissão e potenciais novos casos e respetivos contactos".

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Quanto aos restantes casos suspeitos, a DGS "as amostras ainda serão remetidas para análise pelo INSA".
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"A DGS recorda que a doença por vírus Monkeypox é transmissível através de contacto com animais ou ainda contacto próximo com pessoas infetadas ou com materiais contaminados", lembra a DGS.
A doença é rara e "não se dissemina facilmente entre os seres humanos", aponta a autoridade de saúde. Os sintomas são lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço.

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A DGS pede que quem apresentar sintomas procure "aconselhamento clínico".
"A abordagem clínica não requer tratamento específico, sendo a doença habitualmente autolimitada em semanas. A DGS e o INSA mantêm-se a acompanhar a situação a nível nacional e em articulação com as instituições europeias", conclui a DGS.
Esta não é considerada uma doença sexualmente transmissível, mas pode ser transmitida pelo contacto com lesões da pele de uma pessoa infetada ou fluidos corporais (através de sexo desprotegido, por exemplo) e provoca erupções cutâneas que começam muitas vezes no rosto (em 95% dos casos), antes de se espalhar para outras partes do corpo, especialmente palmas das mãos ou dos pés (em 75% dos casos) e genitais (30% dos casos).