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A Direção-geral da Saúde garante que está a ser feita uma avaliação rigorosa, "caso a caso", aos números recentes da mortalidade infantil. Em declarações à TSF, o presidente do colégio de Pediatria da Ordem dos Médicos afirmou que o tratamento estatístico feito até agora é "insuficiente" e que a DGS deve fazer uma avaliação pormenorizada.
Ouvida pela TSF, a Diretora-Geral da Saúde não entende as críticas da Ordem. "Creio que há um equívoco porque a crítica de que a informação é insuficiente tem por base o relatório que é preliminar", indicou Graça Freitas, garantindo que haverá nova reunião com os peritos para apurar os dados.
Graça Freitas entende que as críticas da Ordem são um "equívoco".
A Diretora-geral da Saúde esclareceu que este tipo de investigação "tem o seu timing", explicando que "não há nada de forma significativa que nos deixe tirar conclusões".
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Graça Freitas defende que o trabalho têm de ser feito com tempo e rigor.
Apesar de não serem ainda conhecidas todas as causas concretas para o aumento da mortalidade infantil, Graça Freitas admite que há sinais que apontam, desde já, para alguns motivos. "A idade das mães que é, crescentemente, mais elevada, acima dos 35 e 40 anos. Essa é uma tendência social e demográfica", apontou.
Graça Freitas enumera algumas causas para a mortalidade infantil.
A ministra da Saúde, Marta Temido, defende que é preciso "escalpelizar até ao limite cada caso". Nos primeiros três meses deste ano já morreram 75 bebés, menos dois do que em igual período do ano passado.