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Nos centros de saúde, continuam a faltar médicos de família. O concurso aberto em agosto e concluído no final de setembro, ficou com vagas por preencher. Das 435 vagas, 116 não tiveram interessados, ou seja, mais de um quarto das vagas abertas ficaram sem colocados.
O presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar considera que a taxa de lugares preenchidos nem é má, tendo em conta a crise sanitária que o país atravessa. No entanto, Rui Nogueira defende uma mudança urgente para resolver aquilo que considera ser "uma doença crónica" no SNS.
Rui Nogueira defende a necessidade de resolver a "doença crónica" que afeta o SNS
"Temos de mudar esta metodologia de concurso, de modo a colocarmos mais médicos onde são mais necessários. É uma doença crónica, não aproveitamos todos os médicos que se formam", adiantou.
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O presidente da associação de medicina geral e familiar insiste que tem de haver uma melhor distribuição dos médicos de família pelos centros de saúde, porque, todos os anos, o SNS perde mais de 20% de médicos para outros setores.
Rui Nogueira lamenta a fuga de médicos para o setor privado
Neste concurso, foram colocados 319 médicos, que devem começar a trabalhar nos próximos dias nos centros de saúde de todo o país.