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Depois de serem mais de duzentos no início do mês, fevereiro termina com apenas três concelhos do país classificados como estando em risco "extremamente elevado" de infeção por Covid-19 - ou seja, com mais de 960 casos positivos nos últimos 14 dias por 100 mil habitantes, indicador estimado dos contágios ativos.
Os números da Direção-Geral da Saúde (DGS) foram atualizados esta segunda-feira e referem-se ao período terminado a 23 de fevereiro.
Os três concelhos em risco extremo - há uma semana eram 15 - são Manteigas (1.896), Arronches (1.773) e Resende (1.421).

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Os municípios em risco "muito elevado" (480 a 960 casos ativos por 100 mil habitantes), o segundo patamar de perigo mais grave, também desceram drasticamente de 98 para 15.
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Saíram da lista de concelhos em risco "muito elevado" nomes como Lisboa, Sintra - os dois mais populosos do país -, Amadora, Oeiras, Cascais, Loures e Almada - na prática, quase toda a Grande Lisboa.
Os municípios anteriores desceram para o patamar de risco "elevado", ou seja, 240 a 480 casos ativos por 100 mil habitantes que no total regista agora 94 concelhos, menos que os 118 da semana passada.
Das quatro categorias de risco criadas pelas autoridades de saúde a única que aumentou foi a "moderada" que apesar do nome representa os concelhos em menor risco e que passaram de 79 para 196.
Quase dois terços dos municípios do país estão nesta altura no patamar de risco mais baixo de transmissão da Covid-19, tendo entrado nesta lista concelhos como Porto, Gaia, Matosinhos e Gondomar.