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A Guarda Nacional Republicana (GNR) vai estar especialmente atenta a eventuais bulas e fraudes nas compras online durante a Black Friday, esta sexta-feira.
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"Da mesma maneira que fazemos vigilância no mundo real, fazemos exatamente o mesmo no espaço ciber", explica o capitão Carlos Canatário, em declarações à TSF.
É a chamada Open Source Intelligence (OSINT), função de "militares de investigação criminal e investigações", exclusivamente dedicados a fazer "o controlo daquilo que se vai passando em todas as transações" online.
A criminalidade digital já é uma realidade em Portugal e em dia de Black Friday, "o número de transações aumenta, pelo que os riscos também aumentam", nota Carlos Canatário.
Além disso, muitas vezes os consumidores sujeitam-se a "riscos desnecessários" para conseguir um desconto maior na internet.
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A GNR aconselha os consumidores a desconfiar sempre de promoções demasiado atrativas e valores muito abaixo do mercado. Outra medida de prevenção essencial é comprovar que a loja online é real e segura (o endereço deve começar por https://) e não usar computadores públicos para fazer estas compras na internet.
Os comprovativos de compra ou qualquer troca de comunicações, como e-mails, trocados com as lojas online devem ser guardados e extrato bancário vigiado nos dias depois da compra.
Os conselhos da GNR para compras online seguras durante a Black Friday
Adotada em Portugal e muitos outros países, a tradição da Black Friday começou nos Estados Unidos. Os comerciantes aperceberam-se que muitas pessoas faziam as suas compras de Natal no dia depois do feriado de Ação de Graças e começaram a aproveitar pata escoar stocks, descendo os preços.
O tráfego - nas ruas e nas lojas - ficava de tal forma intenso que, segundo reza a história, terá sido a própria polícia a batizar o dia de Black Friday (sexta-feira negra).

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