- Comentar
A Infraestruturas de Portugal (IP) já lançou o concurso para a criação de uma residência universitária na estação de Santa Apolónia. As 173 camas para estudantes vão ser instaladas na ala poente.
Em declarações à TSF, o vice-presidente da IP, Carlos Fernandes, adianta que o caderno de encargos inclui também obras de requalificação da estação.
"A fachada virada para o rio teve um processo que se desenvolveu mais cedo, com um hotel de 4 estrelas que abrirá em outubro, uma total requalificação daquele lado da estação e queremos agora prolongar essa requalificação ao lado terra e ter em dois anos toda a estação requalificada", explica.
Ouça as declarações de Carlos Fernandes à TSF
Carlos Fernandes refere que, em 2022, deve ser iniciado o "período de elaboração de projetos e o licenciamento por parte da Câmara de Lisboa e durante o ano de 2023 devemos estar a construir". O vice-presidente da IP prevê que, "se tudo correr bem", o espaço poderá abrir ao público "no final de 2023, início de 2024".
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
"Este espaço estará inicialmente reservado integralmente para as universidades. Até dia 30 de junho, os alunos destas universidades poderão candidatar-se a estes quartos", afirma, acrescentando que vão existir vários preços, desde 219 euros.
As camas não utilizadas pelos universitários podem ser disponibilizadas no regime livre. "Esses preços foram acordados pelas universidades. Até 30 de junho, os quartos estarão reservados para os alunos destas universidades e só a partir daí abriremos ao resto do mercado, mas sempre com o mesmo tipo de preços", refere.
Carlos Fernandes explica como o projeto vai ser desenvolvido
O projeto, que nasceu de um protocolo entre a IP, o Instituto Universitário de Lisboa e a Universidade Nova, prevê ainda construção de três residências perto de estações de comboio.
Carlos Fernandes adianta que há trabalhos a decorrer com a Câmara de Sintra, "com uma localização perto da linha de Sintra", a Câmara de Oeiras, "junto à estação de Carcavelos" e a Câmara de Almada "junto à estação do Pragal, para constituir aí núcleos", sendo que, "desta vez, já não aproveitando edifícios existentes, porque não há, mas construindo de raiz".